quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A festa de lançamento da nova programação

Aconteceu ontem à noite a festa de lançamento da nova programação do SBT. O evento foi apresentado no MuBe, um espaço médio em termos de comparação com outros do gênero, mas grande o suficiente pra caber todos os convidados.
Primeiro, vamos registrar a presença maciça da imprensa, que teve liberdade de trabalho e foi bem recebida por quase todos os artistas, excessão feita a Eliana, criticada por alguns por ser, segundo alguns jornalistas, muito reticente. Mas Eliana tem uma desculpa boa pra isso. O barulho da pseudo música do local estava absurdamente alto, o que impedia um diálogo audível entre artistas e jornalistas.
Escolheram um lugar muito badalado pra realizar o evento, mas não se preocuparam com a acústica, quase nula, e o barulho imenso feito pela trilha sonora que ficou tocando o tempo todo. Coitado do pessoal que precisou gravar entrevista.
Quem perguntava não ouvia a resposta e quem respondia nem ouvia a pergunta. Da próxima vez, deve-se aprender com os erros pra não cometê-los novamente. O futuro local de evento do SBT deve ter charme, mas também tranquilidade pra trabalho de todas as partes. O local virou uma grande discoteca.
Logo na entrada, um stand mostrava o futuro programa “O Grande Desafio”, de Roberto Justus, que deve ser uma grande aposta do SBT no faturamento. O roteiro do programa é muito bom. A produção é cara e ao que se mostrou em vídeo, deve render bom ibope. Finalmente, Justus vai trabalhar no que sabe, show realidade, e deixar apresentação de palco pra quem tem talento pra isso.
O “Jogo das Loiras”, futura atração, era representado por um jogo de pebolim vermelho cheia de loiras dentro. Que coisinha mais sem graça e metafórica.
O programa de “Eliana” era representado por um enorme painel na parede com o rosto da moça, sem nada a dizer. Talvez este tenha sido o motivo por ela estar sem muito entusiasmo na festa.
Não podemos deixar de registrar como negativa a apresentação do evento feita por Guilherme Stoliar, sobrinho de Silvio e diretor do SBT. Ele pegou o microfone, falou pouquíssimas palavras, não explicou o que seriam os programas e disse bobagem ao falar que a meta do SBT é o segundo lugar.
Nenhum capitão de time pode entrar em campo dizendo que vai perder o jogo. A meta tem que ser sempre o primeiro lugar e modéstia não pode ser demonstrada. Luta-se pelo primeiro lugar, pra se conseguir o segundo. Pois quem luta pelo segundo, sabe-se lá onde vai alcançar.
Ausência notada e comentada de Daniela Beyruti. Desculpa-se sua ausência pois, no momento, se ela lá estivesse, a imprensa só iria perguntar pelo assalto à sua casa.
Quanto à ausência de Silvio, que escolhe e define toda programação do SBT, já era esperada, ele não vai a lugar nenhum.
Destaques de figurinos. Os únicos de gravatas, muito bem vestidos em ternos escuros, todos do jornalismo, Paulo Nicolau, Carlos Nascimento, Hermano Henning e Roberto Cabrini, que vai lançar seu programa e com certeza será um dos maiores ibopes do SBT, mesmo que dê metade do que dava na Record.
As mulheres estavam muito bem produzidas, todas. Dos homens, o destaque de mais bem vestido, com um impecável paletó muito bem feito sob medida em cor navy blue, estava Roberto Justus, que usava uma bem feita calça de brim e um reluzente sapato preto de primeira linha. O mais mal vestido, sem dúvida, Del Rangel, diretor de novelas, com um tênis de couro branco brilhante agressivo e um paletó cinza repuxado que parecia comprado em brechó um número menor que o dele.
Da próxima vez, o SBT deveria achar um local tranquilo, com classe, com música de fundo tranquila, pra que todos possam conversar e se apresentar à mídia.

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